Necrofilia

Transei com um cadáver
Pude perceber o que ele sentia
Estava morto de prazer
As coisas se confundiam
O prazer com a morte
A morte com prazer
Eu transpirava sensações
Senti-me tão próximo da vida
Essas são as nossas diferenças
Consigo sentir a vida, a morte e o prazer
Enquanto ele já nem pode sofre
Já nem pode viver
Fico excitado só de lembrar
De imaginar como foi a sua morte
Pensar na sua dor
Assassinato, suicídio, doença
Não importa, ele já esta morto
E eu já estou quase gozando de novo

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NÃO ILUDA-SE 2009 SERÁ APENAS MAIS UM ANO ONDE VOCÊ NÃO MUDARA SUBSTÂNCIALMENTE... MANIFESTE-SE, ENCARE A MORTE, PULE DE UM PRÉDIO, CORTE SUES PULSOS, LEIA UM LIVRO COMPLETO E COMPLEXO, VISITE UM MANICÔMIO... DAS COISAS SIMPLES AO EXAGERO PODEMOS ENCONTRAR A NOSSA FELICIDADE... ENTÃO NÃO TENTE IMPRIMIR NOS OUTROS O QUE VC NÃO CONSEGUE... AFINAL ESTAMOS TODOS NO FUNDO DO POÇO...

2009...

2010...

2011...

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MORTAS MARIAS

(Hoje optei por postar um texto que não segue a linha deste blog, apesar de ser mais um texto triste, neste não podemos dizer que a morte é poética ou que a dor é prazer, porque nesse saímos da ilusão e vamos para a vida real...)

Mulheres morrem todos os dias
Marias, Martas, mulheres
Todas foram mortas
Maridos assassinos, criminosos
Mestiças, Negras mortas
Escravas, domesticas, meninas
Mães, adolescentes sofridas
Elas vítimas sem vida
Morrendo de medo dos maridos
Violentos, bêbados, assassinos
Macabros, criminosos, cruéis
Marcas profundas e injustas
Muitas vidas jamais vividas
Mudança é salvação
Para fugir da violência e opressão
Não nos basta só dizer NÃO



A LUTA DA MULHER É A LUTA DA CLASSE TRABALHADORA

MUDAR O MUNDO PARA MUDAR A VIDA DAS MULHERES...

VERDADE ABSOLUTA

MtshRTtsh, VtshDtsh tsh PRtshZtshR
Eu baixei um espírito só pra você não entender
Não foi o Preto Velho, Pomba Gira nem Iemanjá
Muito menos estou falando em linguagem subliminar
Estou tentando falar em prazer
Vejo o seu corpo e nem penso em te comer
Retas, curvas, veias, sangue, coração parou de bater
Que sensação maravilhosa, não vejo o teu peito palpitar
Coloca um espelho na boca dela, ela parou de respirar
Ele vive, ele vivo, ele viveu
Chegou agora porque alguém sofreu
De felicidade
Esse não é o espírito da maldade
Invoco o espírito do amor
Chamem os deus da morte
Como alguém pode criticar
Eles ainda vão experimentar
Morte, vida e prazer
Essas sensações têm um pouquinho de você

AMIGO DA MORTE

Morte companheiro
Lembre-se és um ser vivo
Seria grato em facilitar a tua morte
Veja!
Tente respirar!
(risadas)
Não consigo pensar
Uma morte mais rápida?
Grita!
Não consegues?
(risadas)
Consegues enxergar?
Não compartilhamos da felicidade
Anjos, Anjos...

NÃO SOU POETA, POETAS AMAM

Estava conversando com um amigo

Surgiu logo um equivoco

Poetaaaa!!!

A resposta vem na ponta da língua

Pra longe, pra longe de mim

Poetas amam

Poetas tem medo

Eu que vivo na escuridão

Eu que nunca pedi perdão

Se taxado por submissão

Pra mim isto é uma agressão

Nem tudo que rima é poesia

Nem todos que são alegres são poetas

A poesia na verdade tem mais dor

A poesia fala muito de amor

Mas meu texto é feliz

É o caminho, a contra verdade, a morte

Ninguém vai a sabedoria se for por ele

Bruno Rapchaell

Mamãe, eu matei Papai Noel:

Sempre achei que aquele velho mal cheiroso, que os ricos diziam que entrava pela chaminé, roubará algumas coisas.
Agora que eu cresci, eu entendi. Pessoas boas entram pela porta, no máximo foi o Romeu que entrou pela janela só porque ele queria comer a Julieta escondido do pai dela, mas isso deixarei para outra história.
Tenho que confersar, MATEI O VELHO.Ela estava correndo, queria pegar alguém, vestia sangue e carregava uma sacola cheia de coisas.
Sempre tive raiva dele, afinal muitas pessoas recebia presentes, que eram comprados com o suor de seus pais ou de suas mães e esse velho fuleira ainda levava a fama. Isso nunca chegou a acontecer comigo, a senhora lembra que na nossa casa nunca teve chaminé, e isso é ruim, adoraria tocar fogo no rabo do velho
Mamãe, desculpa, mas Papai Noel nunca existiu, sinto muito e espero que não chore, nao fique frustrada. Ah, se for ficar decepcionada então é melhor saber de tudo: Eu, assim como mais da metade da população brasileira, não tenho dinheiro para comprar se quer uma lembrancinha, mas garanto que quando a senhora chegar vai ter algo pra comer.
Já que o clima é tão festivo, e escrevo essa carta em um ar de felicidade, pois agora sou um assassino assumido, quero matar todas as forças do capitalismo. Minha intenção não é de salvar o mundo, afinal nao sou nenhum super heroi que foi criador para individualizar os pensamentos e dizer que você pode.
JÁ MATEI MESMO!

Nem choro nem vela, só choro sem lagrimas

Cansei de circo, de palhaços e bailarinas

A morte é a certeza da vida, e ela nem suspira

Ela nem reclama, nos leva

Carrega mas deixa dor, isso não consigo compreender

Se na verdade viver também causa dor

Como faremos para não sofrer?

A dor da morte, a dor da vida, a dor da fome

A dor da pobreza, e da desigualdade

A dor só pode ser um milagre

Milagre dos santos malditos, mal vistos

Eu quero é prazer, mesmo cansado de viver

Lutar e resistir, vou colocar fogo no circo

Queimarei todos os personagens fingidos

Cansei disso, é melhor pegar uma arma

Tentarei um suicídio

Quero te ter por inteiro
Consumir teu sangue
Gozar em teu esqueleto
Ver tuas entranhas
Me satisfazer só de te tocar
Te chupar
Minha mão no teu pescoço
Para você sentir o prazer da dor
Falta de ar, falta de ar
É assim
Você também nunca me deixou respirar
Me ligava direto, emails, cartas, olhares
Foi você quem se matou
Não posso ser condenado
Isso é normal do ser desumano
Continuarei em uma busca infinita
Podes até pensar que só a penetração
Só ela bastaria
Ela é muito pouco
Eu quero é tua vida
Sempre desejei a tua morte