E se eu matasse a tua mãe?

Planejai-vos um crime complexo

Degolaremos a matriarca de tua familia

Com suas entranhas festejaremos

Ai de mim que continuarei pobre

Para quem não resta beneficio

A não ser o prezer de ver sangue

MORTE!

Poeta da morte e do prazer

10 de agosto de 2009

Ah! se
tu
mataste
a minha mãe
minhas mãos
sairiam vazias
de
um
crime
que
planejo
desde
o
VENTRE

Renálide Ducaralho
poeta das putas.

EU QUERIA MATAR O AMOR,
POIS NÃO TENHO CORAGEM DE VIVER SEM O MEU AMADO.

Ah se eu fosse uma pomba

Ai eu ia girar, girar e girar

Eu seria uma rainha

A minha beleza refletida em você

Minha doce Rê

Ah, você cuidando de mim

Eu quem sou sua rainha

Incorporada pelo prazer

Ah se eu fosse uma pomba

As minha nádegas gozando teu prazer

Como eu já sou tua rainha

Penetro tua alma

E gozo em você

Meus estigmas também são teus

Voce para sempre será minha

Ah, minha rainha Rê

És o fruto do intocável

És o anjo do grande poder

Ah minha enigmável Rê

'escondesconde'

Certa vez tive um sonho,

e jurava, sentia q era meu,

me agarrei com força àquilo,

como se fosse dono,

de tudo o q me faz vivo.

Aos poucos minha força,

suavemente foi me deixando,

e sem q eu percebesse,

tudo o q era sombra,

foi se tornando real.

Me vi sozinho,

me vi em trevas,

e o q era luz,

era apenas a espera,

da lembrança daqueles sonhos,

que se foram como a primavera...

Adriano Magalhães

Eu gosto da morte
Sou amigo intimo dos desejos sombrios
Carrego no peito o ódio da vida
A vida é o aprofundamento das desigualdades

Sinto a falta de quando eu não existia
Ai sim eu crescia

No inferno todos são iguais
Pecadores que têm vantagens

Eu queria esta no inferno
Porque lá o pecado é natural

EU SOU NATURAL...

''''''*'''''

VOZ DE UM ESPIRÍTO

Mataram-me

Aniquilaram a minha existência e me jogaram em um calabouço

Na escuridão das trevas encontrei a inexistência de uma realidade

Estrangularam meus sonhos poéticos com minhas próprias entranhas

Fizeram-me chorar sangue

Sacrificaram meus anseios

Só me restando às frustrações

Torturavam os meus pensamentos

Tamparam a minha boca para não socializar meus sofrimentos

Eu chorei sangue

Perfuraram meus olhos com o mal

Introduziram em mim a estupidez

Agora tenho uma alma fria

Sou um assassino sem profissão

Matei minhas oportunidades de mudança

Conservei meu passado para não entrar em choque com os outros

E eles pouco se lixam pra mim

Eles ganham vida com sangue derramado

Usam mais que arma de fogo

Proferem palavras

E nos reproduzimos tudo como se fosse algo nosso

Dominadores perversos

Explodindo um projeto real de vida

VIVER.

HORA DE QUESTIONAR

Se todos são filhos do Satanas

Então nós meninas que vivenciamos o amor

E afetividade com outras meninas

Podemos nos excluir

Sacrificamos o que muitos dizem natural ou sagrado

para endeusar o que alguns dizem profano

Somos ou tentamos ser a diferença

Na igualdade dos seios diferentes

Buscamos o prazer não só no carnal

Estamos em busca de nossa espiritualidade completa

Nos evidenciamos em quem somos

Isso nos faz as reais mulheres lutadoras

Queremos viver quem somos

Por isso assumimos nossas diferenças

Somos mulheres que amam mulheres

E não aceitamos mais sofrer por uma carga histórica

Que não nos pertence

Também somos mulheres

E muito mais oprimidas

Mulheres e Homens da classe trabalhadora contra a lesbofobia

BRINDE

Em sepulcros de nazistas
Anjos judeus olhando para o tempo
Enxergando o pó dos que forjaram a verdade
Tentando aniquilar a divina diferença

Falsos puritanos
Masturbando-se para os machos
Querendo dominar todos como escravos sexuais
Penetra-los com uma vara em sua alma
Destruindo a todos com um pouco de gás

A Morte dos desgraçados
Que furtaram a vida de mulheres e crianças
Deve ser celebrada com um copo de vinho

O prazer que me dar de não compartilhar o mesmo ar
Com figuras tenebrosas, macabras, venenosas
É reforçado pela minha embriagueis

Sirvam-se todos!
Vamos brindar a morte dos que mataram
Vamos tomar o liquido sagrado
O sangue do Filho.
Porque tantos já foram mortos
E Ele também morreu.

Para nós, os bebados e deprimidos:

Eu bebado

Tomando whisky

Querendo cortar os pulsos com um copo vulgar

Recebendo o espirito da grande Elis Regina

Pensando em me suicidiar

Ouso o chamar da depressão

Ela grita para mim que a morte é o meu fim

E irei reencarna no corpo do cão

Satanás espirito do Bem

Vem engolir o Ser

Isso é o questa para mim

Encarar a realidade

Empolgando o meu Existir

Sem altar não acenderemos velas

Com preconceitos não teremos vida

Santos mal vistos julgando-nos loucos

Ousadia dos mortais, querendo nos intitular

Marcando-nos com um código não natural

Do Gênese produziram o Apocalipse

Reproduziram tudo

Falaram que não podiamos amar

Pura reprodução, para mão de obra

Força se comprada é de ouro

A nossa ficaria em segundo lugar?

Nossa existência não separa

Nossa alma é de afeto

O preconceito? Cultural!

Construido por algum a lucrar

Gritem: Não aceitamos isso!

Somos vivos como vocês

És ser pensante? Livre arbítrio então!

Escolhas, construções, identidade, genética

Não precisamos de tantas explicações

A vida tem suas diversidades

Mas porque a nossa diferença nos impede?

Também queremos poder viver

Indigno:
Olhem o corpo do Salvador
Ele morreu!
Tive o prazer de crucificá-lo no meio de uma noite de orgias
Naquele momento que transava com todas as Santas Putas
Maria Madalena me chupava como ninguém.

Salvem Santo Antônio!
Ele só pensa em trepar.

Quem dividiu o pão
Provou de minhas nádegas
Gozou em minha cara
Mandando me suicidar

O Cristo incorporou sua Pomba Gira
Foi a todos os prostíbulos
E nem precisava pagar
Bebia, comia e fudia à vontade

A Porra dos Santos é tão quentinha
Consegui sentir o gosto do manjar dos Deuses
Aqueles seres infernais.

Queimem na inquisição!
Salvem a Igreja Católica!
Pois essa só merece um perdão.

Prostitutas, Pedófilos são todos viciados
Padres, Pastores protestantes vamos sacrifica-los
Purificar a Terra para poder gozar
Na Santa Paz de Deus.

O amor?
Enterrei sete palmos abaixo do chão
Ele veio tentar me levar
Coloquei uma faca no seu peito
Retirei seu coração com a mão
O amor?
Morreu!
Eu matei!

O ódio?
Esse ressuscitou
Veio com o anticristo que o diabo anunciou
Labaredas de fogos e uma dor no peito
Uma vontade de fazer o mal
O ódio?
Vive!
Ele ressuscitou!

A carne?
Degustei de todas as formas
E o verbo se fez carne
Acordem!
Transei com todos que queria
Dei para vários na mesma noite
Essa é a felicidade da carne
O gozo!

Come, Come
Come minhas pernas
Sente o gosto do meu sangue
O gosto de minha carne macia
Que desta carne só o diabo provou

NOSSO SILÊNCIO

Osilêncio lentamente,

entupindo minhas veias,

me deixando paralisado,

fazendo do mundo tormento.

Seu poder incide,

sobre minhas têmporas,

enxertando sangue,

em meus desejos.

Saco imprestável,

de carne, pele e ossos,

o silêncio te devora,

um aviso da morte,

que empreende com esforço,

sua colheita insólita,

de todas as almas com um único sopro.

Silêncio, silêncio, o silêncio está aqui conosco!!

Adriano Magalhães

Libertar-me-ei

MANDE-ME PARA O INFERNO, POIS AQUELAS VELHAS LABAREDAS DE FOGO SÓ ME TRAZEM ILUMINAÇÃO

Ao amigo idealista sonhador

Nas suas veias que corre a inquietação
Nestas jamais injetaria tristeza
Só PAIXÃO!
Você não me cansa de tanta confusão
Assim que me sinto ao teu lado
Um homem carente e safado
Paixão nacional, cansei do eurocentrismo
Buscas uma felicidade infeliz
Abra os olhos, tente enxergar
Estou ao teu lado, um beijo apaixonado
Sonho! Esse é o meu mundo ideal?
Bruxo ardente, sensual.
Não!
Sexual!
Nossa proximidade te distância
Teu mundo tropeça em meus pés
Amigo, te vejo nos meus sonhos satânicos
Neles você só pensa nela
Traição eu, pesadelo ela
Acorde-me com um beijo
Vejamos o Sol juntos
Estou embriagado
Porque não estas ao meu lado?
(LAGRIMAS!)
(SOFRIMENTO!)
(FELICIDADE!)
Gosto de te ver acordado
Pegar teu coração com a mão
Prefiro te ver morrer ao meu lado
Só queria um beijo ardente ou encantado