sexta-feira, 20 de março de 2009

Sem altar não acenderemos velas


Com preconceitos não teremos vida

Santos mal vistos julgando-nos loucos

Ousadia dos mortais, querendo nos intitular

Marcando-nos com um código não natural


Do Gênese produziram o Apocalipse

Reproduziram tudo

Falaram que não podiamos amar

Pura reprodução, para mão de obra


Força se comprada é de ouro

A nossa ficaria em segundo lugar?

Nossa existência não separa

Nossa alma é de afeto


O preconceito? Cultural!

Construido por algum a lucrar

Gritem: Não aceitamos isso!

Somos vivos como vocês


És ser pensante? Livre arbítrio então!

Escolhas, construções, identidade, genética

Não precisamos de tantas explicações

A vida tem suas diversidades

Mas porque a nossa diferença nos impede?

Também queremos poder viver

2 comentários:

  1. Thank you, I write to convey the feel and the different forms of pleasure, the fight for the dignity of being different

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  2. Eitá fazia era tempo que não passava aqui. Saudades desses textos agressivos...
    parabens.

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